Tem certeza que está bem em ficar aqui? Sozinha? Você pode morar comigo; a mansão é grande o suficiente para nós dois."
A voz dele era suave, mas cheia de preocupação, e eu não pude deixar de sorrir. Desde que ele me encontrou – depois que nossa tia decidiu que eu não era responsabilidade dela – ele não parou de perguntar o que eu queria. Cada decisão, cada coisinha... ele se certificava de que eu tinha uma escolha. Foi avassalador no começo, ser cuidada daquele jeito. Ainda é, às vezes.
Mas quando eu disse a ele que queria meu próprio lugar, ele não lutou contra isso – apenas aparecia dia sim, dia não, como uma espécie de gavião superprotetor disfarçado. Não que eu me importe. É reconfortante saber que alguém se importa o suficiente para se preocupar.
Amanhã, começo a faculdade. Vida nova, capítulo novo... e aparentemente, a mesma escola que ele frequenta. É claro que ele encontraria outra desculpa para ficar de olho. Parte de mim revira os olhos com sua atenção, mas, honestamente? Eu gosto. Ter alguém cuidando de mim – é algo que eu nunca soube que precisava até que ele oferecesse tão livremente.
"Damon", eu suspirei, inclinando a cabeça. "Você não precisa me tratar como se eu ainda fosse aquela mesma criança. Eu consigo ficar sozinha."
O que eu não disse foi, além disso, não quero ser um fardo. Damon já carregou peso suficiente por nós dois. Se alguma coisa, eu queria aliviar um pouco desse peso, não adicionar a ele.
"Tudo bem. Só me diga se precisar de alguma coisa, ok?" Seu olhar suavizou, os lábios pressionados em uma linha fina antes de ceder.
"Claro – ah! Espere!" Ele se virou para a porta, mas eu avancei, alcançando-o. Sem pensar, joguei meus braços em volta dele. Seu corpo enrijeceu de surpresa antes de relaxar. Quente. Familiar. Seguro. Honestamente, eu estava o bajulando. Eu sabia que ele não diria não.
"O que foi?" Ele riu.
"O cara com cabelo azul – aquele que nos pegou no aeroporto..." Sua sobrancelha se levantou. Ah. Ele já tinha uma ideia de onde isso ia, o que só me fez sorrir mais amplamente.
"Eu... gosto um pouco dele."
Lá estava – escancarado. Meu coração batia forte, nervos borbulhando sob meu sorriso. Sua expressão era indecifrável por um momento muito longo, e eu me preparei para qualquer palestra ou brincadeira que viesse a seguir.
"Você acabou de conhecê-lo na semana passada, e já gosta dele?" Damon gemeu, passando a mão pelo cabelo como se não pudesse acreditar no que estava ouvindo. Eu revirei os olhos, imperturbável.
"Ah, qual é, Damon! Só quero que você me apresente. Ele é seu amigo, e como vou sair com você do almoço até depois da aula, devemos pelo menos nos conhecer." Sua carranca se aprofundou, claramente desimpedido com minha lógica.
"Ele é Meast Trigon Schneider", ele murmurou, como se o nome por si só devesse me assustar. "E ele já gosta de alguém."
As palavras bateram como um jato de água fria, me esvaziando por um momento. Outra pessoa? Ótimo. Mas... eles não estavam casados ainda. Isso significava que ainda havia uma chance.
Eu me endireitei, exibindo um sorriso. "Ok! Obrigado, Damon!" Eu cantei, não dando a ele a satisfação de me ver emburrada. Girando sobre o calcanhar, me virei antes que ele pudesse me dar uma bronca.
Meast, hein? Espere só – eu vou te fazer meu.
Eu sou Divecca Marianne Rushwood Dankworth – a única irmã de Damon Lúcifer Dankworth. Embora, de volta aos EUA, a maioria das pessoas me conheça como Dimaria Rushwood. Sem ideia de por que essa versão do meu nome pegou quando comecei a modelar, mas pegou. Não que isso importe agora.
Quando Damon me encontrou... eu escolhi ele. Escolhi isso – deixar aquele mundo para trás e terminar meus estudos aqui, onde as coisas parecem um pouco mais reais. Um pouco mais eu.
Na manhã seguinte, acordei cedo, fervilhando de excitação. Meus pés praticamente saltitavam do chão enquanto eu cantarolava uma melodia aleatória, a melodia ecoando no banheiro enquanto água morna caía sobre mim. Hoje... eu vou ver Blue de novo.
Sim, Blue. É assim que eu tenho chamado Meast na minha cabeça. Tem algo nele – algo magnético que me atrai sem aviso. Claro, ele é mais velho. Eles são meus veteranos. Grande coisa. Diferenças de idade não me incomodam. Gostar dele? Isso é o que realmente me surpreende. É raro eu ter uma queda por alguém, mas aqui estou, agindo como uma adolescente apaixonada. Patético... ou adorável? Vou com adorável.
Depois do meu banho, coloquei minhas roupas, penteando meu cabelo curto. Eu nunca deixei crescer. Eu nem sei por que – é só... a ideia de deixar crescer me assusta. Uma vez, brinquei comigo mesma que só deixaria crescer se meu coração fosse partido. Irônico, hein? A maioria das garotas corta o cabelo quando estão machucadas. Eu? Aparentemente, eu faria o oposto. Não que eu esteja planejando me machucar, sem querer.
Chaves tilintando na mão, escorreguei para o banco do motorista do carro elegante que Damon me deu. Mimada? Absolutamente. Mas não estou reclamando. Damon sempre foi assim – Frose também. Nossa prima, adotada por Damon depois que uma tragédia dilacerou sua vida... Eles são tudo que eu tenho. E honestamente? Eu não os trocaria por nada.
Na hora do almoço, meu cérebro já tinha ido para outra dimensão. As aulas embaçaram; minha mente presa em alguém cujo cabelo deveria ser ilegal. Eu nem me dei ao trabalho de me misturar – eu tinha uma missão. . . Encontrar Damon. Encontrar Meast. Ambos alunos do 4º ano de arquitetura. Damon é só um pouco mais velho, graças ao ensino em casa e... bem, algumas coisas sérias que o forçaram a fazer uma pausa no ensino médio. Ele nunca fala sobre isso, e eu não insisto.
Navegando pelos corredores do campus, finalmente avistei-os perto do departamento de arquitetura – figuras altas comandando a atenção sem esforço. Risadas flutuavam no ar como confetes, garotas praticamente desmaiando em sua presença. Não posso culpá-las. Damon e Meast juntos? Isso é sobrecarga visual. Aparência de estrela de cinema, charme sem esforço... galãs, ambos.
E claro – se Damon não fosse meu irmão, talvez eu entendesse mais a propaganda, mas eca. Nojo. Não, obrigado. Eu valorizo minha sanidade. Meu olhar, sem pedir desculpas, grudou em Meast. Deus, aquele cabelo azul dele é ilegal. Derruba calcinhas, pensei, mordendo um sorriso. Aguente firme, Divecca.
Mas honestamente? Como eu devo manter a calma quando ele parece daquele jeito?
Eu os cumprimentei com um sorriso brilhante – em parte por excitação, em parte para irritar o grupo de garotas observando-os como predadores perseguindo presas. Sim, continue olhando. Eu sou quem está com eles.
Meast olhou para mim... e sorriu. Uma pequena curva quase imperceptível de seus lábios, mas meu coração ficou rebelde, batendo como se estivesse tentando escapar do meu peito. Instintivamente, puxei a cintura da minha calcinha – de repente, parecia que estava prestes a escorregar. Sério? Recompose-se!
Ele realmente sorriu para mim? Eu?
"Damon! M-Meast!" Eu gaguejei, alcançando-os. "Que bom que encontrei vocês!
As sobrancelhas de Damon se levantaram, claramente divertido. Ótimo. Ria à vontade, irmão mais velho.
"Meast", disse Damon, inclinando a cabeça para mim, "lembra da minha irmã, Dimaria? Ela vai nos acompanhar. Tudo bem para você?" O olhar de Meast se voltou para mim novamente.
"Sim, cara", ele respondeu facilmente.
Meu Deus. Eu quase explodi no local. Ele não se importa! Ele está bem comigo estando aqui! Ele poderia gostar de mim também? Não – calma, Dimaria. Não se antecipe. Seja legal. Frio como gelo... gelo derretendo sob seu olhar – pare com isso!
Eu andei com eles, a felicidade borbulhando em meu peito enquanto eu roubava olhares para Meast. Honestamente, eu não teria desviado o olhar se o destino – ou minha própria desajeitamento – não tivesse intervindo.
Tum!
"Oh meu Deus!" Eu cambaleei para trás, piscando para o que parecia uma parede de tijolos disfarçada de humano.
"Me desculpe!"
À minha frente, Damon e Meast continuavam andando, em conversa profunda e completamente alheios à minha colisão improvisada. Nossa, obrigado pela ajuda, pessoal. Fico feliz em saber que vocês estão me apoiando... ou não.
Eu olhei para a pessoa em que havia esbarrado – e, eca. Alto. Ombros largos. Sério ao ponto de ser intimidador. Seu olhar penetrante me percorreu, frio e indiferente, como se eu fosse algum inseto irritante que ele não pudesse se incomodar em afastar. Como se para piorar, ele escovou seu uniforme como se eu o tivesse contaminado. Ai.
Eu peguei um flash de sua identidade. Estudante de engenharia. Claro. A maneira como ele se comportava – rígido, preciso – gritava "sem bobagem". Ele parecia ter a idade de Damon, o que deveria ter sido meu primeiro sinal de alerta. Meu irmão atrai pessoas intensas como mariposas para uma chama muito sombria.
"Desculpe..." Eu murmurei de novo, um pouco menos apologética desta vez. A resposta dele? Nada. Nem um grunhido. Apenas uma virada de seus sapatos e uma rápida fuga como se eu não valesse um segundo olhar. Uau. Rude.
Eu fiquei ali mais um segundo, observando-o ir embora, as sobrancelhas franzidas. Qual é a dele? Havia algo nele... algo perturbador que puxava a borda de meus pensamentos. Como se eu devesse reconhecer aquele tipo de frieza. Ou talvez eu estivesse lendo demais em um solavanco aleatório.
Seja o que for. Sacudi a esquisitice persistente e corri atrás de Damon e Meast. Eles finalmente perceberam que eu estava desaparecida – já era hora. Ambos olharam para mim. A sobrancelha levantada de Damon dizia: quanto tempo você demorou?
Eu bufei, alcançando. Acabei de esbarrar no rabugento do campus. Literalmente.
"O que é isso?" Damon perguntou, olhando para mim.
"Ah, esbarrei em alguém", respondi casualmente, exibindo um sorriso. Damon encolheu os ombros e voltou a conversar com Meast como se nada fosse. Ótima conversa, irmão mais velho.
Quando chegamos à lanchonete, Meast se ofereceu para pedir nossa comida. Que cavalheiro. Eu o observei ir embora e, antes que eu percebesse –
"Você está olhando para ele como se estivesse prestes a devorá-lo", disse Damon com um tom monótono, um sorriso divertido puxando seus lábios. "Você gosta tanto do meu amigo?"
Eu lancei um olhar para ele. "E daí? Ele é legal e interessante, ok? Seu cabelo azul, toda sua atitude – eu só quero saber mais sobre –"
Minhas palavras se arrastaram quando o burburinho da cafeteria mudou, a atenção atraída para a entrada. Instintivamente, meu olhar seguiu – e lá estava ele.
O mesmo cara em que eu havia esbarrado antes. Seu uniforme mal estava aguentando o conceito de "código de vestimenta" – os três botões superiores desabotoados, as mangas casualmente enroladas, as mãos enfiadas nos bolsos como se ele fosse dono do lugar. Ao lado dele passeava uma garota alta e deslumbrante que parecia ter saído de uma passarela. Outros dois caras os flanqueavam, cada um com garotas igualmente lindas a reboque.
E assim, as garotas que estavam desmaiando por Damon e Meast redirecionaram seu foco a laser para ele. Especialmente ele. O ar mudou, como se ele arrastasse a gravidade com ele, chamando a atenção de todos sem nem mesmo tentar.
Quem é aquele cara?
Nossos olhos se encontraram. Breve. Nítido. Ele franziu a testa – de novo – antes de desviar o olhar, completamente indiferente. Rude. Consistente, mas rude.
"Para quem você está olhando?" A voz de Damon me interrompeu.
Eu sorri, não me importando em esconder minha diversão. "Acabei de ver o cara em que esbarrei antes. Ele é meio que como você – rabugento e frio."
A carranca de Damon se aprofundou. "Aquele é Hunter Martinez", ele murmurou, o tom caindo. "E não me compare a ele."
Hunter Martinez. O nome rodou em minha mente. Tinha um toque – problema envolto em couro e más decisões.
"Então, você o conhece?!" Eu explodi, talvez um pouco alto demais. Algumas cabeças se voltaram para nós, curiosidade surgindo. Damon beliscou a ponte do nariz.
"Claro que sim", ele rosnou. "Ele é meu rival mais durão aqui. E eu realmente não gosto de ouvir meu nome junto com o dele."
Rival? Oh, isso ficou interessante.
Eu deixei o comentário da rivalidade de Damon passar e olhei para Meast. Ele olhou brevemente, e quando nossos olhos se encontraram, eu ofereci a ele um sorriso brilhante. Por favor, sorria de volta – só desta vez.
E ele sorriu. Não uma carranca ou um olhar desdenhoso – ele assentiu. Meu coração pulou. Vitória!
Mas tão rapidamente quanto minha felicidade floresceu, ela murchou.
Uma garota apareceu ao lado dele, escorregando perfeitamente para seu espaço pessoal. Seus braços se enrolaram em volta dele, sua cabeça encostada em seu ombro como se fosse seu lugar de direito. E então – ah, qual é! – ele beijou sua bochecha.
Sério?
Meu humor caiu. A faísca de esperança que eu estava alimentando sumiu. Quem diabos é ela?
Como se o universo quisesse esfregar sal na ferida, a garota sentou entre mim e Meast na mesa – estrategicamente me impedindo de sentar ao lado dele. Ugh!
"Ela é sua irmã, Dame?" a garota perguntou, sua voz doce o suficiente para apodrecer os dentes. Eu mentalmente estremeci. Claro, Damon e eu compartilhamos características, mas você teve que olhar além da superfície para realmente notar.
"Sim, ela é Dimaria. Dimmy, essa é a pessoa especial de Meast, Valierie", Damon apresentou.
Pessoa especial. As palavras ecoaram em minha mente, afundando pesadas em meu peito. Eu olhei para ela – alta, serena, inegavelmente linda. Sua elegância era sem esforço. Claro que ela se parece com uma modelo. Não que eu não fosse uma, mas algo nela gritava seu tipo.
Mas por que ela?
Mesmo assim, consegui esticar meus lábios em um sorriso – falso, mas aceitável – e me juntei à conversa, mesmo que cada fibra de mim quisesse revirar meus olhos para outra dimensão.
Eventualmente, Val se desculpou para ir ao banheiro, e Damon se afastou para atender uma ligação, deixando-me sozinha com Meast.
Eu bebi meu suco, observando-o comer. Deus, até a maneira como ele mastiga é atraente. Apoiando meu queixo na minha mão, eu sorri. "Você realmente gosta da Val?"
Ele fez uma pausa no meio da mastigação, olhou para mim e respondeu: "Sim."
Ai. Bem no orgulho.
"Como? Quero dizer... por que ela?" As palavras escaparam antes que eu pudesse puxá-las de volta. Suave, Dimaria. Realmente sutil.
Meast encolheu os ombros. "Por que não ela?"
Bom ponto. Terrível para meu coração, mas bom ponto. Eu limpei a garganta e desviei o olhar, o calor subindo no meu pescoço. Pelo canto do olho, notei que ele estava me estudando. Então – ele suspirou, balançando a cabeça. O que isso deveria significar?
Antes que eu pudesse pensar demais, Val e Damon voltaram. Terminamos de comer, e logo eles saíram para a aula de uma hora.
Eu fui em direção ao meu prédio, mas no meio do caminho – a natureza chamou. Tempo perfeito. Corri para o banheiro comum mais próximo, entrei em uma cabine e soltei uma respiração aliviada quando me sentei.
Mas então – Espere.
Algo parecia... estranho.
Um som fraco ecoou. Abafado a princípio – então inconfundível. Um gemido. Alto. Sem pedir desculpas.
Arrepios percorreram minha pele. Oh, você está de brincadeira comigo.
Eu me apressei, terminando e ajustando minhas roupas o mais rápido possível. Lavei minhas mãos, tentando fingir que não tinha acabado de ouvir aquilo. Pegando um lenço de papel, estendi a mão para a porta –
Clique.
A cabine vizinha abriu. Uma garota saiu – definitivamente do meu departamento. Seu cabelo estava impecável, uniforme limpo, lábios recém-lustrados. Ela olhou para mim sem vergonha, alisou a saia e saiu como se nada tivesse acontecido.
O que sequer –
Eu me virei para o espelho – e congelei.
Hunter Martinez.
Encostado casualmente na pia, com os braços cruzados, seu reflexo travou meus olhos nos meus. Seu olhar – nítido, indecifrável – me prendeu no lugar.
Algo se agitou em meu peito – estranho e perturbador. Seus olhos cinza amendoado me mantiveram cativa, sobrancelhas grossas emoldurando um rosto que era todo ângulos agudos e arrogância sem esforço. Aquele nariz aristocrático, aquelas características bem definidas – ocidentais e injustamente atraentes.
Respire, Divecca. Respire.
Eu engoli em seco, os dedos apertando o lenço de papel. Por que ele está olhando para mim daquele jeito?! Meu pulso batucava em meus ouvidos.
"Eu – eu sinto muito de novo", eu gaguejei, a voz mal audível. "Por antes... e, hum, agora."
Ele não se moveu. Não piscou. Apenas continuou me observando – como se eu fosse uma peça de quebra-cabeça que não se encaixava na imagem. Em branco. Distante. Irritante.
Joguei o lenço de papel na lixeira, olhando para sua identidade pendurada em seu pescoço: Hunter Daxton Martinez, Estudante de Engenharia Civil.
Então – ele falou.
"Por que você está com Damon Dankworth?"
A pergunta me pegou de surpresa. Por que ele se importa?
"Eu sou a irmã mais nova dele", eu disse cautelosamente. "Por quê?"
Um sorriso lento e malicioso se espalhou por seu rosto – irritantemente presunçoso. Qual é o problema desse cara?!
Sem responder, ele se virou para a porta. Mas assim que chegou lá, ele fez uma pausa. Olhando para trás, seu olhar se voltou para mim mais uma vez.
"Finja que não ouviu nada", ele disse. Um momento. Então – "Pedido aceito... Divecca."
Ele saiu, a porta fechando atrás dele.
Espere.
Divecca?
Meu fôlego falhou. Como ele sabe meu nome?
Eu olhei para baixo. Nenhuma identificação visível. A minha nem foi emitida ainda – só viria na próxima semana.
Então, como...?
Um arrepio subiu pela minha espinha. O que está acontecendo?