Beije-me se Tiver Coragem

POV do Lorenzo "Você se acha homem? Como ousa botar suas mãos imundas em mim? Eu prefiro morrer do que respirar o mesmo ar que você", a Ruvarashe disse, dando uns passos para longe de mim. "Você é minha e eu posso muito bem te tocar quando eu quiser. Seu pai foi bem obediente quando eu entreguei o preço da noiva e devo dizer que você é um tesouro aos olhos dele." "Meu pai não se rebaixaria tanto, como ousa mentir!" Ela disse, perplexa. "Bem, você agora é minha. Então, faça as malas com tudo o que você considera importante, partimos para minha casa nos próximos quinze minutos", eu disse, olhando para o meu relógio. "Você vai ter que me arrastar daqui", ela disse, desafiadoramente, mantendo a cabeça erguida. "Me escute, minha querida. Você deveria estar em êxtase por eu ter acabado de me casar com você. Você agora está nos sapatos que muitas mulheres só sonharam em calçar. Agora, vamos fazer esse casamento funcionar, desde que você me dê uma coisa." Ela zombou antes de perguntar: "O que você quer?" "Seu corpo", eu simplesmente declarei, parado na frente dela. A forte tapa foi o único som ouvido na sala enquanto eu olhava para ela. A raiva em seus olhos poderia ter feito qualquer homem murchar sob o olhar dela, o que eu tanto queria, mas eu tinha que me manter firme. "Eu preferiria virar freira do que estar com alguém como você", ela disse, saindo furiosamente da sala, me deixando esfregando minha bochecha machucada, tentando esconder meu sorriso. Ela era definitivamente a escolha certa, ela me manteria alerta, não importa o quê. Agora, eu só tinha que garantir que meus pais nunca soubessem do meu casamento com ela, eles teriam um ataque sabendo que eu não a cortejei adequadamente, como esperado. "Por que eu sequer me casei com ela, eu não sei. Só de olhar para ela no mercado, eu soube que tinha que tê-la, o sorriso que ela usava era indescritível, mas me atraiu, mesmo assim." ---- Sentado em frente a ela no meu jato, eu olhei para ela enquanto ela permanecia rígida, olhando para o nada do lado de fora da janela. Ela havia educadamente recusado qualquer comida oferecida a ela pela comissária, aceitando apenas a água engarrafada depois de mais algumas tentativas persistentes da jovem. Ela parecia brava, infeliz, ela parecia que poderia desabar em lágrimas a qualquer momento, mas se forçou a não fazer isso na minha presença. "Onde você está indo?" Eu perguntei a ela quando ela de repente se levantou. "Eu estou indo para o meu quarto, longe do ar cheio de pestilência que estou consumindo no momento", ela disse, indo embora. Deixei sua ofensa passar, sabendo que eu só iria acender uma chama inextinguível. Deixando-a em paz, trabalhei no meu laptop o resto do voo para casa, de jeito nenhum eu ia deixar a raiva dela me manipular a me sentir culpado por minhas ações. Eu sou Lorenzo Salazar, bilionário que se fez sozinho, filantropo e eu nunca peço desculpas nem cometo erros, NUNCA.