"Por favor, não faça isso..." A mulher na cama se encolheu e implorou por misericórdia.
"Te deixar em paz e te ver com aquele cara se divertindo? De jeito nenhum!" O homem rasgou o pijama dela.
"Eu não fiz isso!" Sofia resistiu.
"Não fez?! E todas essas fotos?" Adriano empurrou Sofia contra a cama.
Sofia agarrou o lençol com força, aguentando a dor e respirando fundo.
"Você não pode fazer isso comigo! Eu estou grávida!"
"É! O bebê é de outro homem!" Adriano não parou, mas se movia mais rápido.
"É... seu..." Sofia sentiu uma dor forte. Ela não esperava que Adriano não acreditasse nela!
No começo, ela se casou com ele sem hesitar. Ela aguentou todo tipo de humilhação que ele fez com ela e todo tipo de dúvida que ele tinha sobre ela. Só na questão de filhos, ela nunca cederia. Ela não podia deixar esse homem sujar ela e seu filho assim.
"Não apenas conceba um filho bastardo e diga que é meu!" Adriano agarrou o cabelo de Sofia e forçou sua cabeça para trás. A dor de repente a fez derramar lágrimas.
"Se sentindo mal?" Adriano se movia violentamente. Sofia segurou seus sentimentos e deixou as lágrimas caírem sem dizer uma palavra.
"Você ousa ter casos com outros homens pelas minhas costas! Não importa. Você nunca mais verá aquele homem." Os olhos de Adriano estavam frios, e parecia que só assim ele poderia reduzir sua raiva.
"Você foi longe demais!" Sofia odiava a arrogância de Adriano.
Essas fotos eram claramente falsas. Por que ele não acreditava nela?
Sofia mordeu o lábio e soluçou em voz baixa.
"Eu quero o divórcio!" Sofia implorou sem emoção.
Adriano fez uma pausa. "Nem pense em aprontar. Acha que ir embora é suficiente?"
As palavras de Adriano eram frias e de partir o coração. Sofia, com lágrimas nos olhos, protegeu o bebê em sua barriga.
"Então, o que você quer? Você não sempre quis o divórcio? Agora que eu concordo, você não deveria estar feliz?"
Talvez o divórcio fosse a única maneira de libertá-la. Ela lutou muito para manter esse casamento, mas só causou mais sofrimento.
"Você só quer ficar com aquele bastardo, mas eu não vou deixar você ir!" Adriano chutou Sofia no estômago.
De repente, o telefone tocou. Sofia sentou no chão com a mão na barriga, ouvindo o telefone tocar com nojo.
"O quê? Falta de sangue...? Eu vou estar lá imediatamente", Adriano olhou para Sofia.
De repente, Sofia teve um mau pressentimento.
"Vá para o hospital comigo!" Adriano puxou Sofia para cima. Querendo ou não, ela vestiu suas roupas e foi em direção à porta.
Sofia agarrou o corrimão da escada com força e gritou: "Eu não vou! Eu não vou!"
Sofia chorou, mas foi em vão.
"Não depende de você!" Adriano agarrou as mãos de Sofia e a arrastou para fora.
"Eu não quero ir para o hospital!"
"Essa é sua irmã! Ela teve essa doença para te salvar. E agora você não quer dar um pouco de sangue?"
"Isso nem é verdade! Ela não me salvou! Vocês foram todos enganados por ela!"